A vacinação contra a Influenza Equina já é adotada por vários criadores do Rio Grande do Sul como forma de prevenção, mas a partir de 1º de março passa a ser obrigatória a imunização para os animais que ingressarem em eventos agropecuários. Nesta data entra em vigor a Instrução Normativa (IN) 03/2018 da Secretaria Estadual da Agricultura, que vai exigir a comprovação da vacina. Portanto, conforme explica o diretor do Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS), João Júnior, não será mais aceito apenas um atestado clínico para a retirada da Guia de Trânsito Animal (GTA), informando que os animais da propriedade não apresentam sintomatologia clínica.
De acordo com o dirigente, agora o médico veterinário deverá assinar e carimbar a carteira de vacinação do animal para comprovar a imunização. Lembra que o ideal é fazer a resenha com os dados deste animal de um forma que fique bem clara a sua identificação. “A carteira deverá conter a resenha, além das informações sobre a vacina aplicada, como o número do lote, e a data da aplicaçã”, destaca, informando ainda que a imunização para os animais primovacinados, ou seja vacinados pela primeira vez, deve ser feita 21 dias antes do evento e somente após esse período o proprietário poderá retirar a GTA.
O representante do Simvet/RS ressalta, no entanto, que se é esperada uma resposta imune bem adequada, o ideal é fazer duas aplicações: uma dose no dia zero e outra no dia 21. “Com isso, se tem uma resposta imunológica muito melhor, mas lembrando que a Secretaria da Agricultura exige pelo menos uma vacinação com intervalo de 21 dias para poder sair para o evento equestre”, enfatiza.