O Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas é gerido pela ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu – e conta com o maior número de adeptos entre os programas de avaliação brasileiros. Criado em 1968, o PMGZ avaliou mais de 14 milhões de animais e busca ser um guia para o pecuarista na seleção dos seus animais, uma ferramenta científica para tornar o rebanho cada vez mais produtivo.
O programa avalia atualmente os seguintes critérios para todas as raças zebuínas: crescimento, habilidades maternais, fertilidade, carcaça e morfologia. Cada critério tem seu valor dentro do PMGZ e a partir dele é gerado um índice e uma subclassificação de posição de determinado animal perante ao rebanho contemporâneo (chamado de Deca, do 1 ao 10). São participantes do programa as raças Brahman, Gir Leiteiro, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Tabapuã e Sindi. Também podem ser avaliados animais comerciais, de corte e leite.
A partir do índice ABCZ gerado de cada animal avaliado é construído um sumário de touros do programa, que cria uma classificação dos melhores animais avaliados para cada característica e raça e também uma classificação a partir do índice geral. No sumário do ano de 2020, o destaque ficou para o criatório Genética Aditiva, na raça Nelore, de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Entre os 100 primeiros do índice, 27 são animais com a marca REM. Além de contabilizar, também entre os 100 primeiros, 79 filhos de touros Genética Aditiva.
Operário Col, filho do REM Usp na COL A6301, líder do PMGZ em 2020 | Foto: Alta Genetics do Brasil